A Partida
Num primeiro momento, Daigo recusa a proposta de trabalho, mas volta atrás ao observar seu chefe (Kazuko Yoshiyuki) desempenhar a função com zelo e carinho.
Com o passar do tempo o personagem vai ganhando confiança e habilidade - mesmo que inicialmente sua esposa e seus amigos não enxerguem com bons olhos sua exótica profissão - o que coloca em risco seu casamento.
A cinematografia japonesa tem algo que a diferencia do que é feito em Hollywood e em outras partes do mundo. Com uma simples história, contada com toques de poesia e lirismo - é possível ganhar a empatia do espectador. Não há pressa para desenvolver o roteiro, nem aquelas perfomances meio que encomendadas para arrebatar prêmios mundo a fora, tão pouco uma direção forçada que tenta surpreender o espectador com imagens alucinantes . O importante no estilo de cinema japonês é fazer com que tudo tenha certa coerência - mesmo que algumas tranquinagens orientais soem meio que estranhas para o lado Ocidental.
Num ano muito disputado , a Acadêmia foi bastante justa ao conferir o título de melhor produção estrangeira a esta fita, que emociona e cativa pela delicadeza com a qual foi produzida.
Com certeza A Partida é um dos melhores filmes lançados em 2008.
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